• O que são as Equipes de Ajuda?

    Antes de mais nada, é imprescindível que você assista ao vídeo a seguir, pois ele fala sobre tudo aquilo que uma escola não pode abrir mão ao se preparar para o trabalho com as Equipes de Ajuda:

  • Passo a passo

    Abaixo você navegará por uma linha do tempo passando por 8 etapas da implementação da Equipe de Ajuda em sua escola. Ao final da timeline, você encontrará uma ficha que ajudará, não somente na organização das informações, mas também na inscrição no programa.A partir do preenchimento da inscrição, as informações serão inclusas aqui no site e você estará com contato com nossa equipe de apoio.Todas as orientações detalhadas sobre como iniciar ou dar continuidade ao trabalho com as Equipes de Ajuda na escola estão descritas no livro 2 da coleção “Retratos da Convivência na Escola” com o título: “Passo a passo da implementação de um Sistema de Apoio entre Iguais: As Equipes de Ajuda.”A obra está disponível em e-book neste link:

    Passo a passo para implementação para a Equipe de Ajuda

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    Escolha de uma equipe responsável pela convivência e construção de propostas de um Projeto de Convivência.

    Para que todas as ações sejam planejadas, intencionais e sistemáticas é preciso formar uma EQUIPE DE CONVIVÊNCIA que deveconhecer todas as propostas de promoção da convivência e prevenção da violência construídas pela escola e apresentá-las à comunidade educativa tanto em reuniões com docentes, encontros com as famílias e por meio dos veículos oficiais de comunicação da escola. Essa equipe pode ser composta por membros da gestão que tenham condições de acompanhar bem de perto as ações que integram o projeto. Esses profissionais coordenarão os trabalhos de formação dos professores e professoras e, posteriormente,também serão responsáveis por escolher, formar profissionais que atuarão como TUTORAS e TUTORES das Equipes de Ajuda.

    Não se esqueça de que é importante que a escola compreenda que a implementação de Equipes de Ajuda é uma entre tantas ações que precisam ser organizadas para que haja na instituição um PROGRAMA DE CONVIVÊNCIA ÉTICA.

    Além do protagonismo das alunas e alunos, é indispensável garantir a prática sistemática do diálogo, especialmente por meio das assembleias de classe e aulas ou espaços em que sejam discutidos ou vivenciados os temas relacionados à convivência. Além disso, cada escola deve estabelecer formas adequadas de mediação dos conflitos que incluam a participação de estudantes, da família e demais membros da comunidade escolar. Para entender mais sobre todas estas iniciativas que compõem a construção de um programa de convivência é fundamental estudar sobre alguns temas indispensáveis na construção de propostas de promoção e melhoria da convivência.

    O GEPEM recomenda os estudos dos textos indicados neste link.

    Também é muito importante conhecer e estudar os conteúdos indicados no livro 1 da Coleção “Retratos da Convivência na escola” intitulado “Bullying e convivência em tempos de escolas sem paredes”.

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    Compromisso com a construção coletiva de um Projeto de Convivência

     

    É hora deapresentar o projeto à comunidade educativa e firmar um COMPROMISSO entre equipegestora, docentes, estudantes, funcionárias, funcionários.Esse é o momento de refletir com todos sobre a importância de se elaborar umPLANO de convivência na escola que seja referência para a construção esustentabilidade de um programa que inclua ações que ajudem atodas e todos a vivenciarem valores como o respeito, asolidariedade, a generosidade e a convivência democrática, além de, prevenir e combater a violência, em especial, o bullying e o cyberbullying (especialmente, ações de prevenção e conscientização). Você e a comunidade de sua escola precisam ter em mente que esse programanão tem data para acabar. Mesmo depois que a escola já tiver uma Equipe de Ajuda trabalhando, todas as outras ações que compõem um Programade Convivência Ética deverão seguir funcionando. 

    Todos os anos épreciso retomar esse COMPROMISSO com todos os atoresque da comunidade escolar. Não podemos nos esquecer disso – tão importantequanto “comer todos os dias” é “entender e acreditar todos os dias” nessetrabalho de fortalecimento da convivência na escola. 

    Para apoiar seusestudos é imprescindível estudar sobre isso. 

    TEXTO DE REFERÊNCIA PARA A ETAPA 2: “Para onde vamos? As políticas públicas e a experiência do protagonismo para que a convivência na escola seja um valor”, disponível no capítulo 1 do livro: “Passo a passo da implementação de um Sistema de Apoio entre Iguais: As Equipes de Ajuda”

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    Formação docente

    Este passo deve ser colocado em prática desde o inícioda construção coletiva do Programa de Convivência e ter continuidade durante oprocesso de implantação das Equipes de Ajuda. É hora de estudar, refletir ediscutir temas como: a formação da personalidade ética; comunicação construtiva (não violenta); a convivência democrática na escola e, especialmente, sobre a importância do protagonismo juvenil. Nos anos subsequentes à implementação éessencial que a escola tenha propostas de sustentabilidade e ampliação desses espaços de estudo e formação docente. Para obter indicações de materiais e textos de estudos você também pode visitar o site. Além disso, é imprescindível estudar mais profundamente com a ajuda do texto de referência.

    TEXTO DE REFERÊNCIA PARA A ETAPA 3: “As características desse tipo de SAI: as Equipes de Ajuda” disponível no capítulo 2 do livro: “Passo a passo da implementação de um Sistema de Apoio entre Iguais: As Equipes de Ajuda.”

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    Escolha e formação da equipe de tutoria

    As professoras e professores que atuam na equipe de tutoriasão responsáveis por conduzir e organizar o trabalho de implementação, acompanhamento e formação das Equipe de Ajuda. Além disso, orientam as propostas desenvolvidas nas aulas sobre temas da convivência e outras ações organizadas pela instituição educativa que visem a consolidação de um grande Programa de Convivência. Antes de atuar nesta função é necessário que esses profissionais tenham a oportunidade de estudar e planejar ações de convivência adequadas para cada turma. Este é um dos passos maisimportantes para que o trabalho das Equipes de Ajuda seja reconhecido e validado pela escola como um todo. Para isso, é preciso desenvolver ações de conscientização e diagnóstico dos problemas de convivência que envolvam a reflexão e discussão sobre valores como respeito, solidariedade e justiça na escola. Para aprender detalhadamente sobre como organizar as aulas de convivênciae escolha das tutoras e tutores, é indispensável o estudo dotexto de referência.

    TEXTO DE REFERÊNCIA PARA A ETAPA 4: “As ações de tutoria preparatórias para a escolha dos membros das Equipes de Ajuda” disponível no capítulo 3 do livro: “Passo a passo da implementação de um Sistema de Apoio entre Iguais: As Equipes de Ajuda.”

     

     

    ATENÇÃO! É recomendado que, a partir deste passo as tutorase tutores (ou pelo menos alguns representantes da equipe) já passem afrequentar os encontros periódicos da tutoria das Equipe de Ajuda no Brasil. Para saber mais, é preciso fazer contato com o GEPEM pelo e-mail: gepem.unesp@gmail.com. Mas atenção, essa participação não invalida a sequências dos próximos passos. 

     

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    Atuação dos tutores junto às turmas e escolha dos membros da Equipe de Ajuda

    Atuação das tutoras e tutores junto às turmas eescolha dos membros da Equipe de Ajuda 

    Após a formação daequipe tutora e preparação das atividades para as turmas é horade trabalhar com as alunas e alunos. Não se esqueçadeacompanhar a sequência de encontros com estudantes para se chegar à escolha dosmembros das Equipes de Ajuda: 

    • Encontro 1 – Reflexão sobre valores morais que não podem faltar para a convivência na escola ser boa.
    • Encontro 2 – Dinâmica de eleição dos valores mais importantes para a turma. Planejamento de ações de divulgação dos valores eleitos pela turma para a comunidade escolar.
    • Encontro 3 – Reflexões a respeito dos problemas de convivência. O bullying na escola. Características do fenômeno e dos envolvidos.
    • Encontro 4 – Dinâmica de levantamento diagnóstico dos problemas de convivência presentes na turma. Quem pode ajudar? Apresentação da proposta das Equipes de Ajuda.
    • Encontro 5 – Escolha dos membros. A “dinâmica do segredo” e a elaboração de ata da escolha dos alunos e alunas da Equipe de Ajuda.

    Todas as atividades dos encontros estão apresentadas em detalhes no texto de referência.

    TEXTO DE REFERÊNCIA PARA O PASSO 5: “As ações de tutoria preparatórias para a escolha dos membros das Equipes de Ajuda” disponível no capítulo 3 do livro: “Passo a passo da implementação de um Sistema de Apoio entre Iguais: As Equipes de Ajuda”

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    Reunião com a família

    O objetivo dessa reunião é apresentar às famílias a importância do protagonismo juvenil na escola e as principais características da atuação das Equipes de Ajuda. É hora de conversar sobre o trabalho que a escola vem desenvolvendo em prol da construção de um projeto de convivência exemplificando quais ações já estão em andamento e quem são os envolvidos. Também é importante enfatizar que as Equipes de Ajuda são mais uma opção para a prevenção dos problemas que estremecem as relações entre os alunos, devendo a escola manter outras ações inter-relacionadas. Esse é o momento de contar às mães e pais sobre como as filhas e filhos foram eleitos, sobre as características do trabalho e queserão devidamente acompanhados pelas tutoras e tutores. Para organizar estareunião, não se esqueça de seguir as propostas do texto de referência.

     

    TEXTO DE REFERÊNCIA PARA A ETAPA 6: “As ações de tutoria preparatórias para a escolha dos membros das Equipes de Ajuda” disponível no capítulo 3 do livro: “Passo a passo da implementação de um Sistema de Apoio entre Iguais: As Equipes de Ajuda”

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    A primeira formação da Equipe de Ajuda

    Chegou o grande dia! Este é um dos momentos mais importantes do processo, pois os membros das Equipes de Ajuda irão estudar, refletir e discutir sobre as caraterísticas de um(a)aluno(a) ajudante, sobre o que podem fazer para ajudar, quandodeverão pedir ajuda da tutora ou tutor, as fases da ajuda e acomunicação construtiva. Há uma série de procedimentos que a escola precisagarantir com antecedência, portanto, confiram as orientações do texto referência com bastante antecedência.

    TEXTO DE REFERÊNCIA PARA A ETAPA 7: “O dia da formação: A preparação dos materiais e do local que acolhem” e “O dia da formação: Os conteúdos, dinâmicas, objetivos” disponíveis nos capítulos 4 e 5 do livro: “Passo a passo da implementação de um Sistema de Apoio entre Iguais: As Equipes de Ajuda”

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    Primeira reunião com a Equipe de Ajuda

    O primeiro encontro após a formação inicial tem o grande objetivo de reunir a equipe com seu tutor para pensar no brasão e na divulgação do trabalho na escola. Para saber detalhadamente sobre como organizar o primeiro encontro com as alunas e os alunos é preciso estudar o texto de referência com muita antecedência.

     

    TEXTO DE REFERÊNCIA PARA A ETAPA 8: “O que vem depois: o acompanhamento das Equipes de Ajuda” disponível no capítulo 6 do livro: “Passo a passo da implementação de um Sistema de Apoio entre Iguais: As Equipes de Ajuda”

    PRONTO! Se sua escola já colocou em andamento todas essas etapas é hora de realizar o cadastro. Você pode fazer o download da ficha de inscrição e acompanhamento da inclusão de sua escola no programa. Uma vez baixada e preenchida, envie a ficha para gepem.unesp@gmail.com

     

    Ficha para inscrição no programa