Todo mundo já sabe que o tema da convivência é um conteúdo da escola de crianças pequenininhas até a universidade, não é?
No Brasil, já temos uma lei que determina que crianças, adolescentes e adultos tenham nas escolas o DIREITO de aprender a conviver e, assim, resolver seus conflitos sem agressão, sem submissão à vontade do outro, sem humilhar, sem ser humilhado. Temos também uma Base Nacional Comum Curricular que mostra bem que as questões de convivência são imprescindíveis.
Diante disso, dois grupos de pesquisa – o GEPEM (Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Moral – Unesp/Araraquara-Unicamp) e o GEPEDEME (Grupo de Estudos e Pesquisas em Desenvolvimento Moral e Educação – Unesp/Bauru) uniram forças para construir um projeto de ensino que buscasse fazer uma análise profunda dos documentos brasileiros e os conteúdos intencionais curriculares sobre o tema da convivência. Esse projeto ainda não está pronto.
Contudo, considerando o momento em que estamos vivendo e o quanto nossos meninos e meninas estão precisando falar de si e das suas relações interpessoais, preparamos algumas atividades remotas assíncronas e síncronas para auxiliar docentes do Brasil todo nesta tarefa.
As atividades foram pensadas para atender aos objetivos da BNCC e a conteúdos fundamentais da temática da convivência para esse momento.
Esperamos contribuir com essa demanda tão urgente de formar pessoas e, hoje, mais do que nunca, pessoas que estejam bem consigo e com os outros...
Sintam-se todos abraçados,
Profa. Dra. Luciene Regina Paulino Tognetta
Profa. Dra. Rita Melissa Lepre
Profa. Dra. Telma Pileggi Vinha
Coordenação do Projeto
Mestrandas e mestrando:
Mário Fioranelli Neto
Fernanda Issa de Barros Farhat
Talita Bueno Salati Lahr
Natália Cristina Pupin Santos
Lídia Morcelli Duarte
Larissa Di Genova Boni
Ana Luiza Aparecida de Matos
Tatiane Cristine do Espírito Santo Nakahodo
Doutorandas e doutorando:
Raul Alves de Souza
Sanderli Aparecida Bicudo Bomfim
Darlene Ferraz Knoener
Deise Maciel de Queiróz
Elvira Maria Portugal Pimentel Ribeiro Parente
Danila Di Pietro Zambianco
Demais pesquisadores:
Vitória Hellen Holanda Oliveira
Gabriela Eduarda do Amaral
Laura Nunes Viana
Jamile Oliveira Santana Souza
Érica Vanessa Rubens
Ensino Fundamental I - 1º ao 3º ano
OBJETIVOS:
OBJETIVOS:
Reconhecer, nomear e expressar os seus próprios sentimentos e os dos outros (par e autoridade)
Reconhecer situações que geram sentimentos como: alegria, raiva, tristeza...
Promover o autoconhecimento e o respeito às diferenças;
Vivenciar experiências de ouvir como o outro se sente;
Reconhecer as emoções e sentimentos do outro, sendo este seu par ou autoridade.
Reconhecer, nomear e expressar os seus próprios sentimentos e os dos outros (par e autoridade).
Vivenciar situações em que os valores morais estejam presentes.
Vivenciar, refletir e discutir sobre situações de trabalho colaborativo.
Reconhecer e nomear os valores morais presentes e ou ausentes nas situações cotidianas.
OBJETIVOS:
Ensino Fundamental I - 4º e 5º ano
Reconhecer, nomear e expressar as suas próprias emoções: (tristeza, raiva, alegria...), por meio da linguagem verbal e não-verbal.
Reconhecer as emoções e sentimentos do outro, sendo este seu par ou autoridade.
Reconhecer, nomear e expressar os seus próprios sentimentos e os dos outros (par e autoridade).
Explicitar com clareza ações para lidar com seus sentimentos.
Vivenciar situações em que os valores morais estejam presentes.
Reconhecer e nomear os valores morais presentes e ou ausentes nas situações cotidianas.
Promover ações para que vivenciem valores morais.
Vivenciar, refletir e discutir sobre situações de trabalho colaborativo.
Proporcionar a identificação de sentimentos (seus e dos outros) em situações diversas do cotidiano da criança, seja no contexto escolar ou familiar;
Refletir a importância dos sentimentos nas interações com os pares e com os adultos, desenvolvendo a possibilidade de tomar decisões que incluam suas necessidades, mas também as dos outros.
Desenvolver a condição de articular sentimentos a tomadas de decisões em que a postura beneficia ou prejudica as relações interpessoais;
Ser capaz de associar situações e sentimentos;
Dialogar, reconhecer, nomear e expressar sentimentos em situações diversas;
Perceber indícios de sofrimento emocional das crianças;
Identificar pessoas de referência que possam servir como rede de apoio (um/a colega, um familiar e/ou um adulto da escola).